A Sociedade de Savate


 

            Os elfos de Savate são tão desconhecidos para o resto do mundo quanto o lado escuro deste mesmo. A sociedade élfica, xenófoba por natureza, está estruturada sobre os pilares imperiais. Cada cidade-Estado é governada por um Imperador (ou Imperatriz), e estes são governantes supremos e absolutos, devendo ser obedecidos mesmo se o elfo já abandonou a sua cidade natal há muito tempo. Os poderes de um Imperador estendem-se oas seus súditos mesmo se estes já não residem mais no império. Estendem-se também aos que abandonaram um império e foram para outro (que, diga-se de passagem, não acontece quase nunca), independente de qual. Para ser devoto a um imperador, basta nascer às sombras de seu império. Desrespeitar essa regra significa, geralmente, a morte, ou coisa pior.
            As cidades élficas são "inimigas pacíficas" entre si. Elas estão em guerra declarada, mas sem combates, pois os elfos temem que os humanos se aproveitem do seu estado enfraquecido para invadirem Savate, e os elfos são xenófobos demais para permitirem isso.
            A estrutura social élfica é muito complexa, tendo centenas, até mesmo milhares de castas diferentes. Mas suas funções muitas vezes são muito confusas, e se embaralham no decorrer da vida do elfo. Por isso os elfos são mais reconhecidos pelo seu destaque como indivíduo, não pelo seu destaque dentro do status social que ocupa.
            Os elfos são muito ligados à sua família e às tradições, sendo que, geralmente, os aventureiros são filhos órfãos ou cujos pais desapareceram em circunstâncias misteriosas. Por isso, não são muito abundantes nos impérios élficos, e são vistos com olhos severos pela soiedade em geral.